Nossa Escola


HISTÓRICO DA ESCOLA

Em 10 de fevereiro de 2006, foi inaugurada  a E M E F Francisca Romana dos Santos, através do Decreto de Nº 191/2006, expedido pelo  gabinete do prefeito da época. A referida situa se na Rua Lírio Branco s/n, Bairro Parque dos Ipês, em Canaã dos Carajas-PA. A escola recebeu este nome em homenagem à professora Francisca Romana dos Santos, nascida aos 07 de fevereiro de 1945 em Buriti Alegre- Goiás .No primeiro ano a escola atendeu 506 alunos distrubuidos em três turnos. No segundo,  ano  de funcionamento a escola somou um total de  572 alunos, nos turnos matutino, vespertino e noturno, sendo que, no turno matutino a referida escola atendia  os alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental e nos turnos vespertino e noturno, atendia os alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental Maior, e uma turma de EJA. Em  2008,  a totalidade de alunos aumentaram, devido ao crescimento da população canaense, portanto, a Instituiçao de Ensino passou atender 608 alunos nos três turnos de funcionamento. Graças ao trabalho e a  logistica da equipe técnica da Secretaria  Municipal de Educação  e da equipe de funcionários  da Instituiçao de Ensino, em junho de 2008, o Conselho Estadual de Educação  do Estado do Pará, autorizou o funcionamento  da mesma, no  Ensino Fundamental de 1º ano/09 a 8ª série,  pela Resolução  Nº 246 de 13 de junho de 200 pelo Conselho Estadual de Educação - CEE.  Em (2009). Com o surgimento de novos bairros vizinhos à Instituição de Ensino, não atendia a demanda,  mediante a situação a Secretaria Municipal de Educaçao alugou um novo espaço para atender o segmento de 1º ano a 4ª série, situado á Rua Jarbas Passarinho, bairro Novo Paraiso,  com 15 turmas de 1º ano/9 à 4ª série, funcionando em dois turnos: matutino e vespertino,  num total de 630 alunos. Na sede,  ficaram os alunos de 5ª à 8ª série e três turmas de EJA ( Educação de Jovens e Adultos). A estatística inicial de 2009, confirma um total de 1.210 alunos matriculados.
No ano em curso (2010), de acordo com a estatística inicial a escola recebeu um mil e oitenta e seis (1086) alunos, totalizando dezesseis turmas de 1º ano a 4ª  série que funcionam nos turnos matutino e vespertino no espaço em extenção e quinze turmas de 5ª a 8ª série; cinco turmas de Educação de Jovens e Adultos que funcionam no turno noturno.

 DOS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA
               
            A partir de uma concepção construtivista a escola compreende que a aprendizagem é o despertar do desejo de aprender pelo aluno, baseando nos princípios de convivência, solidariedade, justiça, respeito, valorização da vida na diversidade e na busca do conhecimento. É evitar sobrecarregar os alunos com informações prontas e acabadas. Nessa perspectiva, utiliza-se de uma metodologia cooperativa e participativa, que contribua na construção da autonomia moral e intelectual de todos os envolvidos no processo educativo, buscando humanização e a mudança social.
Pretende-se desenvolver com isso no processo de Ensino e aprendizagem uma perspectiva libertadora não buscando enquadramento dos educandos em rígidas normas conceituais, mas sim a sua adesão a um processo autônomo de construção pessoal do conhecimento, através da sua participação na transformação da realidade social em que vivem.


A educação libertadora é fundamentalmente uma situação na qual tanto os professores como os alunos devem ser os que aprendem; devem ser sujeitos cognitivos, apesar de serem diferentes. Este é, para mim, o primeiro teste da educação libertadora: de tanto os professores como os alunos sejam agentes críticos do ato de conhecer. (FREIRE SHOR, 1986, p.46)


CONCEPÇÕES DE ESCOLA

            A Escola, inserida no contexto social, inscreve-se como a instituição que oportuniza a vivência de experiências culturais mais amplas e diversificadas. A família, o simples convívio social, os meios de comunicação e, até mesmo, o trabalho, nem sempre possuem condições de propiciar essa vivência.
A ação educativa, parte da premissa de que o conhecimento é construído na descoberta pelo aluno e nas discussões coletivas, em que as relações de aprendizagem possibilitam a reversibilidade de papéis no ato de ensinar e aprender.  Nesse sentido, afirma CANÁRIO:
 [...] O objetivo seria que cada escola pudesse transformar-se em um centro de educação permanente, profundamente enraizada no contexto local e capaz de fazer interagir múltiplos tipos de aprendestes. O que está em causa é fazer da escola um lugar onde todos possam aprender e se tornem habituais situações de reversibilidade dos papéis de ensinar e aprender [...] (CANÁRIO, 2006, p.11)  

            A escola insere-se, dialeticamente, na sociedade e, por isso, os/as alunos/as não estão num dado momento, sendo preparados/as para a vida e em outro vivendo. A aprendizagem precisa acontecer a partir de problemas reais. Assim, educar é mais que reproduzir conhecimento. É, sobretudo, responder aos desafios da sociedade na busca da transformação. Portanto, “os sujeitos que hoje vão à escola constituem uma população altamente diversificada, o que gera a necessidade de prestar atenção às diferentes maneiras de interpretar o mundo, o conhecimento e as relações sociais.” (MENEZES, 2006)
            Além de ser um espaço de conhecimentos sistematizados, a escola a partir de sua prática diária, busca a superação de preconceitos e combate às atitudes discriminatórias. Da mesma forma o espaço de convivência de crianças e jovens de origens e níveis socioeconômicos diferentes, com costumes, dogmas religiosos e visões de mundo compõem a diversidade da escola. Portanto conforme afirma GAD
A escola integra e articula os novos espaços de formação criados pela sociedade da informação. Ela deixa de ser “di recionadora” para ser cada vez mais “gestora” da informação generalizada, construtora e reconstrutora de saberes e conhecimentos socialmente significativos. Portanto, ela tem um papel mais articulador da cultura, um papel mais dirigente e agregador de pessoas, movimentos, organizações e instituições. (GODOTTI,  2006, p.55)

 No entanto, a escola deve ser um ambiente acolhedor, tanto para os alunos de classe média, quanto aos de classe baixa, fazendo - os com que não sofram discriminações em situações financeira, religiosa e cultural e que os mesmos possam prosseguir em sua jornada acadêmica com grande êxito.